A graviola é uma fruta muita conhecida pelos brasileiros, e há anos é lembrada por ser a cura para uma das doenças que mais assombra a população. Mas, será que a graviola cura câncer?
Segundo a medicina popular, as folhas da planta são ricas em Annonaceous acetogenins, a acetogenina, que, segundo relatos, chega a ser dez mil vezes mais potente que determinados compostos utilizados na quimioterapia. No entanto, segundo a ciência, essa tese não está totalmente comprovada, e deve ser profundamente investigada.
A busca pela cura do câncer é um dos maiores interesses da medicina moderna, uma vez que se trata de uma doença devastadora que cresce ao redor do planeta. Hoje, o tratamento é agressivo, e leva muitas pessoas a optarem por curas alternativas e naturais, apesar de que muitas delas não apresentam embasamento científico.
O que se sabe, por enquanto, é que diversos alimentos, sendo frutas os principais, apresentam propriedades capazes de prevenir o surgimento do câncer, no entanto, a cura ainda está longe de ser alcançada.
Essas frutas possuem em comum uma característica essencial: geralmente estão associadas a um estilo de vida saudável e regrado, e essa é a melhor forma de evitar o surgimento da doença, além de serem ricas em vitaminas e nutrientes, essenciais para o bom funcionamento do organismo.
Como a graviola cura câncer?
Estudos publicados pelo Instituto Nacional do Câncer, dos Estados Unidos, comprovam as propriedades quimioterápicas dos componentes da graviola, dando ênfase à acetogenina, que impede a multiplicação de tumores malignos, mas essa pesquisa ainda é muito recente para ser considerada definitiva. Deve-se levar em conta que o câncer não é uma doença única e igual em todos os casos, isso é um dos fatores que mais dificulta a busca por uma solução.
De acordo com uma pesquisa realizada no Centro Médico da Universidade do Nebraska, a acetogenina apresenta características particulares. Ao ser absorvida pelo organismo, é capaz de identificar as células tumorais e diferenciar das saudáveis, promovendo um combate direto à doença.
O estudo, utilizando a extração da graviola e aplicando em roedores, indica que a substância, ao identificar as células defeituosas, age diretamente sobre o metabolismo delas, impedindo a multiplicação, e prejudicando a absorção de nutrientes pela doença, de maneira que a célula diminui de tamanho progressivamente, e isso é um grande sinal.
Os resultados da primeira pesquisa causaram um furor tremendo nos pacientes, por ser uma nova promessa de cura, no entanto eles foram distorcidos. Não se sabe ainda se a ingestão direta do fruto apresenta concentrações corretas do princípio ativo para que o combate seja efetivo, assim como há controvérsias acerca do chá de graviola, pois o aquecimento tende a reduzir o potencial de ação da acetogenina.
A divulgação errônea de supostas curas, pode ser muito perigosa para os pacientes e a comunidade científica ainda não chegou a um consenso. Consulte o seu médico, e entenda quais procedimentos são efetivos para o seu caso. Curas milagrosas não existem, a graviola é ótima para a prevenção, mas, sobre a cura do câncer, só o futuro dirá.